quarta-feira, 23 de maio de 2012

Função Pública leva corte de 40% (atualizado)


No jornal Correio da Manhã



Os funcionários públicos são os mais penalizados pelo esforço de ajustamento orçamental que o Estado vai fazer até 2016: entre 2010 e 2016, segundo a análise do Conselho das Finanças Públicas, o contributo da redução das despesas com pessoal, para a diminuição do défice orçamental, atinge 39,6%, um valor que é superior ao peso da receita fiscal. Na prática, em apenas sete anos, o salário dos trabalhadores da Administração Pública cai quase 40%.
O primeiro relatório de avaliação do Conselho das Finanças Públicas sobre a estratégia do Governo para regularizar as contas do Estado, ontem divulgado, deixa claro que o corte nos ordenados dos funcionários públicos e o aumento da carga fiscal são os principais meios de combate ao défice orçamental até 2016.
Sobre a despesa corrente primária (não inclui encargos com juros), a equipa liderada por Teodora Cardoso não tem dúvidas de que tudo aponta para que "as reduções até agora obtidas tenham sido, em grande parte, devidas a cortes horizontais de salários e não uma racionalização sistemática do funcionalismo." Ou seja, os gastos são reduzidos através da eliminação dos subsídios de férias e de Natal e não de reformas estruturais. Já o aumento da receita fiscal tem, no mesmo período, um contributo de 32% no esforço para arrumar as contas do Estado. De 2010 a 2012, esse contributo chega a 60%.
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7 comentários:

  1. Isto já cheira mal! São sempre os mesmos, já ganham o ordenado minimo, não podem fugir aos impostos, e são os unicos a contribuir para pagar a crise que os privados (empreiteiros, banca e imobiliarias) criaram!! Porra!

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  2. Parece mentira! Incrível! Um aninho a todos e ainda sobravam uns trocos

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  3. Por este andar qualquer dia ainda temos de pagar para podermos trabalhar. Aliás, já o faço todos os dias, pois tenho que me deslocar todos os dias. Qualquer dia, o ordenado já não temos dinheiro temos para comer, e isto sem falar das outras despesas fixas (e que aumentam periodicamente): renda da casa, luz, telefones, impostos, saúde, etc,etc,etc
    Querem mais?

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  4. Se de facto baixarem o gasto com a massa salarial, sendo que esta diminuição vêm por diminuição do numero de funcionário é uma reforma estrutural, devido a que em vez de proceder a contratação é pela primeira vez recorrido ao despedimento (o que é bastante saudável)

    Quem ganha o ordenado mínimo não paga impostos sobre o seu rendimento, apenas a comparticipação para a segurança social.

    A crise também foi criada pelos funcionários públicos, ou melhor estes beneficiaram do aumento do gasto do Estado, via salários, dado que se o Estado tivesse sido bem administrado estes nunca teriam sido empregados.

    A realidade é que com a carga fiscal predatória e confiscatória se irá arranjar um problema ainda maior do que o da divida pública, o incumprimento a nivel nunca antes visto das obrigações do privado.

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  5. Qualquer dia, vamos ter que pagar até para respirar........

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  6. Bem! Portugal o que quer é contribuir para a pobreza, doença, fome, guerra...e tudo mais Portugal vai ficar pior que os coitadinhos de Africa......

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  7. Salazar deve estar a dar voltas na campa....

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